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Cidades asiáticas e espanholas crescem verticalmente



Cidades asiáticas e espanholas crescem verticalmente

16/06/2023




O fotógrafo espanhol Manuel Alvarez Diestro andou pela Ásia e pelo Médio Oriente com o romance de ficção científica homónimo, de Isaac Asimov, para mostrar "um futuro onde os humanos dominam o território através da criação de cidades".

 

 

Projecto fotográfico The Caves of Steel do Manuel Alvarez Diestro (Alicante-Espanha)

 

 

Nesta mostra — que está em exposição no Museu Águas de Alicante até 15 de Setembro —, apontou a câmara a Benidorm, Alicante e Torrevieja, para provar o "óbvio paralelismo" que diz existir entre as cidades do Mediterrâneo e da Ásia.

 

 

"Benidorm, por exemplo, é uma cidade sem periferia, onde encontras natureza a pouca distância. Hong Kong faz sentir o mesmo, uma vez que os arranha-céus estão em justaposição em relação à natureza de uma forma radical", refere.

 

 

Em cidades como Hong Kong, Busan ou Chongqing, viu como estas "tiveram de crescer verticalmente, devido a constrangimentos geográficos", como montanhas, rios ou o mar.

 

 

"Acredito que as limitações geográficas são uma grande oportunidade para redesenhar cidades de uma forma holística."

 

 

Uns em cima de outros

 

Do ponto de vista estético, o fotógrafo diz "intrigado" por estas "estruturas colossais, onde os humanos vivem uns em cima dos outros".

 

 

 "Não sou geógrafo ou urbanista, mas acredito que este tipo de construção tenha impactos positivos. Se alongarmos a população horizontalmente, as distâncias vão ser maiores e ter impacto em recursos como a água ou a eletricidade", refere.

 

 

Centros históricos perdem atrativo

 

 

O maior risco para as cidades, acredita, é "a forma como se gere o turismo", que deixa em risco a identidade dos locais.

 

 

 "Os centros históricos podem perder o seu traço característico ao verem os habitantes serem empurrados para as periferias", lamenta, antes de alertar: "No dia em que não virmos avós a crianças com uma bola no centro da cidade, algo está muito errado."

 

 

Com informação do jornal P3

 

 

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