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China anuncia sanções a norte-americanos



China anuncia sanções a norte-americanos

23/12/2022




O Governo chinês anunciou, sexta-feira  (23), sanções a sete entidades e cidadãos norte-americanos, em resposta a um alerta dos Estados Unidos sobre a deterioração das liberdades em Hong Kong, soube-se de fonte oficial.

 

 

 

Esta medida surge dias antes da visita de um membro do Governo de Biden à China e numa altura em que as relações entre os dois países se deterioraram drasticamente, devido às tensões em questões como direitos humanos, comércio, segurança informática ou a origem da pandemia de Covid-19.

 

Entre os cidadãos sancionados está o ex-secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, que enquanto ocupou aquele cargo expandiu a lista de empresas da China interditas de negociar com empresas dos EUA sem uma licença prévia, incluindo as gigantes chinesas das telecomunicações Huawei e ZTE.

 

Também são visados Carolyn Bartholomew, presidente da Comissão de Monitorização de Segurança e Economia entre os EUA e a China, Adam King, do Instituto Republicano Internacional, Sophie Richardson, directora da organização não-governamental 'Human Rights Watch' e ainda o Conselho Democrático de Hong Kong para a China, com sede em Washington.

 

Esta decisão surge dias antes da vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, visitar a cidade de Tianjin, no Nordeste da China, entre hoje e amanhã, onde reunirá com diplomatas chineses.

 

Riscos crescentes

 

Na semana passada, os Estados Unidos alertaram as empresas norte-americanas para os "riscos crescentes” de fazerem negócios em Hong Kong, na sequência de medidas tomadas pela China naquele grande centro financeiro, noticiou a agência AFP.

 

 

No comunicado, os norte-americanos destacavam a mudança no ambiente promovida pelas autoridades chinesas com a nova lei de segurança nacional e a prisão de um cidadão norte-americano, John Clancey, um conhecido advogado de direitos humanos.

 

 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China realçou, no comunicado, que o objetivo deste alerta dos EUA é "manchar o ambiente de negócios de Hong Kong” e "violar gravemente a lei internacional e os padrões básicos que regem as relações internacionais”.

 

 

Com informação da AFP

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