O chefe da organização mercenária Wagner, Yevguéni Prigozhin, se rebelou contra o regime russo de Vladimir Putin, após meses de confronto com sua liderança militar.
Chefe de Wagner: "Devemos acabar com esta desgraça e parar o mal" na liderança militar russa
Na noite de sexta-feira, ele cruzou a fronteira ucraniana para a Rússia e, sem resistência, tomou a cidade de Rostov-on-Don, onde assumiu o controle das instalações militares.
Testemunhas da Reuters confirmaram que a coluna entrou na região de Lipetsk, cerca de 400 quilômetros ao sul de Moscou, segundo autoridades locais.
Após as 17h (horário espanhol), o prefeito de Moscou, Sergei Sobyánin, pediu ao público que reduza suas viagens "o máximo possível" e declarou segunda-feira um dia não útil.
Anteriormente, pela manhã, em mensagem televisionada, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou os mercenários de "traição", Ele afirmou que eles serão punidos e anunciou que deu as ordens necessárias ao exército para restaurar a ordem.
Em resposta, Prigozhin publicou um áudio no qual afirma que não se renderá e falou em "guerra civil". Em Kiev, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou que a revolta mostra que "a fraqueza da Rússia é óbvia".
Com informação do jornal El País
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