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Manaus registra 111 casos confirmados de dengue em 2025, conforme o Informe Epidemiológico das Arboviroses divulgado nesta terça-feira (28) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Os dados incluem 29 novos casos confirmados da doença entre os dias 19 e 25 de janeiro, período correspondente à Semana Epidemiológica 4.
O levantamento aponta que, além da dengue, foram confirmados dois novos casos de chikungunya na capital amazonense, totalizando quatro casos da doença este ano. Não há registros confirmados ou suspeitos de óbitos por arboviroses. Ainda de acordo com o relatório, não foram confirmados novos casos de zika, oropouche ou mayaro.
O subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, destacou a importância da colaboração da população no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya.
“O mosquito se cria em locais com água parada, mais comuns na época das chuvas, e a população precisa ficar atenta para inspecionar suas casas e eliminar esses focos, limpando calhas e ralos, removendo lixo dos quintais e vedando caixas d’água”, orienta Djalma.
Vacinação contra dengue
A vacinação tem sido uma das principais estratégias adotadas pela prefeitura para o combate à dengue. A vacina Qdenga, que protege contra os quatro sorotipos da doença, incluindo o tipo 3 — ressurgido no Brasil após 17 anos —, está disponível gratuitamente em mais de 60 salas de vacinação da Semsa.
O público-alvo da campanha são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, que devem receber duas doses com intervalo de três meses. Para garantir a segurança, o subsecretário orienta que a vacina seja administrada isoladamente, respeitando intervalos de 30 dias para imunizantes contra febre amarela, varicela e tríplice viral, e 24 horas para as demais vacinas do calendário básico.
A lista completa com os endereços e horários das salas de vacinação pode ser consultada no site da Prefeitura de Manaus.
Situação das arboviroses
Até o momento, Manaus registra quatro casos confirmados de chikungunya em 2025, dentre 18 suspeitas. Dois casos seguem em investigação. Para as demais arboviroses — zika, oropouche e mayaro — não há notificações confirmadas ou suspeitas de óbito.
O Informe Epidemiológico das Arboviroses é atualizado semanalmente com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), do Ministério da Saúde, sendo uma ferramenta essencial para o monitoramento e vigilância das doenças transmitidas por mosquitos.
Prevenção contínua
A Semsa mantém ações permanentes de controle vetorial e reforça a necessidade de eliminação de focos de água parada. Segundo Djalma Coelho, o período chuvoso exige ainda mais vigilância da população.
Com sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele, a dengue e outras arboviroses podem evoluir para quadros graves. A combinação de vacinação, monitoramento constante e participação ativa da população é fundamental para a prevenção e controle dessas doenças.
*Com informações da Semcom
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