A ministra da Mulher, Cida Gonçalves e o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciaram nesta sexta-feira (14) a construção da Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Manaus, no bairro Petrópolis.
Em Manaus, o terreno escolhido para a Casa da Mulher Brasileira fica localizado na rua Major Isidoro, no bairro Petrópolis, zona centro-sul da capital
“Nós queremos salvar todas as mulheres e todas as crianças desse país”, disse a ministra durante o anúncio. Atualmente, há sete CMBs no Brasil. A perspectiva é de construir 40 Casas em todo o país.
O anúncio foi feito durante a assinatura da liberação orçamentária de contrapartida estatal aos recursos do Governo Federa, que irá repassar R$ 10 milhões. O Estado vai investir R$ 7,5 milhões.
O projeto que é de 2020, vai se tornar realidade neste ano. O governador não deu previsão de conclusão da obra.
“Esse recurso [10 milhões] é resultado de uma emenda. Ele ainda não entrou no cofre do Estado. Porque esse recurso é insuficiente para construir a obra. Ele necessita de uma contrapartida do Estado, que a gente acabou de assinar. É necessário que haja naturalmente um planejamento orçamentário para que isso aconteça. Aqui o nosso compromisso é de dá celeridade nesse processo, a expectativa é que no segundo semestre a gente comece a obra”, afirmou o governador.
“Uma das grandes questões para nós, é termos serviços especializados que deem conta de atender as mulheres. Se de um lado a gente tem que endurecer pra questão de garantir a punição, a sensação da impunidade acabar. De outro, nós precisamos também proteger. Precisamos fazer que essas mulheres sejam cuidadas. Por isso nós vamos trabalhar com 40 Casas da Mulher Brasileira, na capital e interior”, disse a ministra Cida Gonçalves.
Estiveram presentes no evento as deputadas estaduais Alessandra Campelo (PSC), presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), e Mayra Dias (Avante), vice-presidente da Comissão.
2 mil mulheres por mês
Segundo a ministra, já existe Casa da Mulher em sete capitais brasileiras e cada unidade atende de 1,5 mil a 2 mil mulheres por mês, em média, com diversos serviços especializados. A expectativa, conforme Cida, é levar também o projeto para outras cidades.
O local terá apoio psicossocial, delegacia, juizado, postos do Ministério Público e Defensoria Pública, promoção de autonomia econômica, alojamento de passagem e central de transportes.
“Nós estamos readequando o tamanho de acordo com o município e quais os serviços que a casa precisa. Nós entendemos que para ser uma Casa da Mulher Brasileira, ela precisa ter no mínimo quatro serviços especializados e aí cada município, cada estado tem uma realidade e vai ser construída a partir desta realidade”, disse Cida Gonçalves.
A Casa da Mulher Brasileira é uma inovação no atendimento humanizado às mulheres. Integra no mesmo espaço serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres:
-Acolhimento e triagem;
-Apoio psicossocial;
-Delegacia;
-Juizado;
-Ministério Público, Defensoria Pública;
-Promoção de autonomia econômica;
-Cuidado das crianças – brinquedoteca;
-Alojamento de passagem e central de transportes.
|