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CPI da COVID: após operação no AM, depoimento de Wilson Lima é adiantado para a quinta-feira 10/6



CPI da COVID: após operação no AM, depoimento de Wilson Lima é adiantado para a quinta-feira 10/6

03/06/2021




Alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 2/6, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), terá de se explicar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid na semana que vem.

 

 

 

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) afirma que está tranquilo e quer fatos esclarecidos

 

 

 

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), informou nesta quarta-feira (2) que o depoimento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), será antecipado para a próxima quinta-feira (10). Inicialmente, a ida de Lima à CPI estava programada para o dia 29 de junho.

 

 

A alteração se deu após a Polícia Federal deflagrar nesta quarta-feira (2) uma operação para apurar gastos do Amazonas na pandemia.

 

 

Desta vez, são investigadas supostas irregularidades na construção do hospital de Campanha Nilton Lins, em Manaus.

 

 

O governador Wilson Lima e o secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo, estão entre os alvos das buscas (veja mais abaixo).

 

“Eu estou marcando a vinda do governador do Amazonas, que tem de dar as explicações necessárias aqui à CPI. A convocação dele estava para o dia 29, e eu farei na próxima quinta-feira. Já está agendado”, disse Aziz.

 

 

Operação da PF

 

Um dos objetivos da operação da Polícia Federal é investigar se funcionários da Secretaria de Estado de Saúde fizeram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais para a construção do hospital de Campanha Nilton Lins, sob orientação da cúpula do Governo do Estado.

 

 

A Justiça autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do governador e do secretário de Saúde.

 

 

As buscas foram feitas na casa do governador, Wilson Lima, na sede do governo do Amazonas, na Secretaria de Saúde e na casa do secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo.

 

 

Há um mandado de prisão contra o secretário. Em nota, ele disse que estava viajando, mas está "à disposição" da Justiça e vai "prestar todos os esclarecimentos".

 

 

Amazonas

 

A convocação de Lima e de outros oito governadores foi aprovada na última quarta-feira (26), em uma primeira ação da comissão cujos alvos são os representantes de estados.

 

 

A CPI visa apurar ações e omissões do governo federal durante o enfrentamento à pandemia e também eventuais desvios de verbas federais enviadas aos estados.

 

 

O estado do Amazonas também é alvo direto da comissão, que apura o colapso no fornecimento de oxigênio hospitalar e a morte de pacientes causada pela falta do insumo.

 

 

No início da sessão desta quarta, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), autor do requerimento de convocação do governador do Amazonas, destacou a operação da PF desta manhã e pediu ao presidente da comissão que antecipasse o depoimento de Wilson Lima.

 

 

“Eu não sei se nós temos uma urgência maior do que essa para garantir uma convocação antecipada”, afirmou o senador.

 

 

Supremo Tribunal Federal

 

A convocação de governadores é alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF). A relatora é a ministra Rosa Weber.

 

 

Na última sexta-feira (28), governadores de 17 estados e do Distrito Federal acionaram a Corte contra a convocação dos nove gestores.

 

 

Assinam a ação os governadores de Distrito Federal, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

 

O grupo pede a suspensão de "qualquer ato da CPI da Pandemia referente à convocação para depoimento de Governadores de Estado e do Distrito Federal".

 

 

Os governadores também desejam que o Supremo fixe entendimento no sentido de que não se pode convocar chefes do Poder Executivo para depor em CPIs, ou, se não for o caso, que se estabeleça a tese de que é proibido convocar de governadores para depor CPIs instauradas no âmbito do Congresso Nacional para apuração de fatos relacionados à gestão local.

 

 

No documento, eles argumentam que permitir a convocação de governadores às CPIs no Congresso significa autorizar uma nova hipótese de intervenção federal, não prevista expressamente na Constituição.

 

 

 

Com informação da G1

Fotos: Divulgação

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