Em reunião na COP28, o Iraque se opôs a qualquer menção à eliminação progressiva dos combustíveis fósseis no acordo final.
Sultan Ahmed Al Jabe, ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos, preside a COP28
Um representante iraquiano disse que a “a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis e a eliminação progressiva dos subsídios aos combustíveis fósseis são contrárias aos princípios do Acordo de Paris”, tratado de 2015 que versa sobre mudanças climáticas.
Já a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, pediu compreensão às suas preocupações. O representante saudita pediu ao restante dos participantes “pensar positivo, abordar a redução necessária de emissões, mas também ter em conta nossas perspectivas e preocupações”.
A COP28 está reunida em Dubai para adotar novos compromissos após realizar um balanço da ação climática pós-Acordo de Paris de 2015, cujo principal objetivo era limitar idealmente o aumento da temperatura média mundial em um máximo de +1,5 °C.
No entanto, o representante do Iraque colocou que comprometer-se com uma saída da energia de origem fóssil “vai causar perturbações à economia mundial e aumentar as desigualdades”.
Os dirigentes das duas nações, integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), manifestaram em uma reunião convocada pelo presidente da conferência, o emiradense Sultan Al Jaber, para tentar aproximar as diferenças sobre o destino dos combustíveis fósseis, os principais responsáveis pelo aumento da temperatura mundial.
Com informações da AFP
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