O presidente da Comissão Permanente de Políticas Sociais e de Desenvolvimento do Cidadão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Mário Henrique Aguiar Goulart Ribeiro Nunes Maia, apresentou na sexta (26/05) a atividade “Encontros de Cidadania” no Centro de Educação de Tempo Integral (CETI) Professor Sérgio Alfredo Pessoa Figueiredo, localizada no bairro Cidade de Deus, zona Norte de Manaus.
Particparam 300 alunos da 6.ª a 8a séries do CETI
Criado pelo próprio conselheiro, o projeto tem o objetivo de levar às escolas do País o conhecimento sobre a Constituição Brasileira, explicando, de forma acessível, o papel da lei, que é o de orientar e proteger o cidadão.
Desenvolvido de acordo com as atribuições da Comissão Permanente de Políticas Sociais e de Desenvolvimento do Cidadão do CNJ (art. 12 da Resolução n.º 296/2019), da qual o Conselheiro Mário Goulart Maia é presidente, o “Encontros de Cidadania” tem passado por escolas de todo o País, levando aos jovens estudantes temas como cidadania, respeito e tolerância.
Os Direitos
Durante o encontro na escola manauara, o conselheiro Mário chamou ao púlpito, alunos para ler o artigo 5.º da Constituição Brasileira, na qual “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Em outro momento, alunos interagiram com o conselheiro do CNJ sobre a questão das diferenças existentes entre as pessoas e a problemática do bullyng.
Outra atividade foi a simulação de um júri, na qual os estudantes fizeram as funções de vítima, réu, juiz, advogado, promotor e defensor.
De acordo com o conselheiro, o projeto “Encontros de Cidadania” tem como importância primeira aproximar o Poder Judiciário da sociedade através de uma abordagem e dinâmicas que gerem interesse por parte dos estudantes.
“As crianças se empolgam. Falamos de uma forma que eles compreendam, pois de nada adianta você ter muito conteúdo e não conseguir transmitir e passar. Essa forma de abordar, com essa dinâmica, gera principalmente o interesse. E com isso, alguns deles vão pesquisar e ver o Judiciário com outros olhos e formas”, analisa o representante do CNJ.
Sabendo mais
Alunos como Jamile Costa dos Santos, de 14 anos e cursando o 8.º ano, gostaram tanto da explanação do conselheiro do CNJ que até mesmo pensam em saber mais sobre a Constituição Brasileira. “A apresentação foi ótima e divertida. E a hora do júri simulado foi linda. Vou chegar em casa e procurar saber mais sobre a Constituição. Agora olho de outra maneira para ela”, disse a jovem, moradora do próprio bairro Cidade de Deus.
Victor Silva Viana, 13, estudante do 7.º ano, disse que o projeto “Encontros de Cidadania” também ajuda os alunos no combate ao bullying. “(o projeto) É muito bom para aprendermos coisas novas e a não fazer bullying com os nossos colegas. Os estudantes estavam animados com a apresentação e eu, sinceramente, gostei e vejo como uma coisa muito importante para a minha vida”, contou ele.
Cartilha
Na mesma oportunidade, o Conselheiro Mário Henrique Aguiar Goulart Ribeiro Nunes Maia também divulgou para os alunos do CETI a cartilha editada pelo CNJ denominada “Manual de Atendimento a Pessoas com Transtorno do Espectro Autista”.
Conforme o CNJ, o objetivo da cartilha é possibilitar uma melhor compreensão sobre o tema, suscitando dos Poderes a acolhida e a atuação efetiva na promoção dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O conselheiro contou ser pai de um menino com TEA, o que, aliado a ser integrante do Conselho Nacional de Justiça, gerou nele uma obrigação em criar uma publicação que desmistificasse o transtorno e incentivasse a tolerância.
Com informação da ascom
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