Neste domingo (08), um grupo de bolsonaristas extremistas invadiu o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. Após os atos de vandalismos a praça dos Três poderes (Brasilia )se transformou em um verdadeiro cenário de guerra.

Foto: ED Alves/CB/D.A Press
Calçadas destruídas, postes derrubados e cápsulas de bomba de efeito moral foram alguns dos resquícios que permaneceram no local.
No local, policiais militares tentaram, de maneira frustrada, conter as invasões utilizando spray de pimenta.
.jpeg)
Foto: ED Alves/CB/D.A Press
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”.

Foto: Alex Rodriguez/Agência Brasil
Os manifestantes começaram as invasões pelo Congresso Nacional, ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram o vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa.
Após a depredação no Congresso, os manifestantes invadiram o Palácio do Planalto, onde também subiram a rampa e conseguiram chegar até o terceiro andar, que abriga o gabinete do presidente da República.
Em seguida, houve depredação no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foram quebrados vidros e móveis, arrancadas as cadeiras do plenário, em um cenário de destruição.

Foto: ED Alves/CB/D.A Press
Posicionamentos oficiais
O secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, condenou os ataques e disse que determinou providências imediatas para restabelecer a ordem no centro de Brasília.
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, também se manifestou por meio do Twitter. Ele informou que entrou em contato, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. "O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação", informou Pacheco.

Foto: ED Alves/CB/D.A Press
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, criticou o ato e reforçou que o GDF deve enviar reforços. "Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer", esecreveu o chefe da pasta.
Com informação do Correio Braziliense
|