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Bolsa Família Ampliado deve se aproximar dos R$ 300 mensais



Bolsa Família Ampliado deve se aproximar dos R$ 300 mensais

10/06/2021




 

O ministro da Economia, Paulo Guedes prometeu que os beneficiários do auxílio emergencial deverão “aterrissar” com o fim do benefício, que deverá ser prorrogado, pelo menos, até setembro.

 

 

 

 

 

Segundo fontes do governo, o valor mensal do Bolsa Família Ampliado ou Bolsa Família Melhor, como vem sendo chamado internamente, deverá ser superior à média do atual auxílio emergencial, de R$ 250 mensais, devendo “beirar os R$ 300”, e será destinado às famílias mais pobres, “abaixo da linha da miséria”.

 

 

Beneficiados

 

O número de beneficiados e o financiamento do novo programa ainda estão em discussão.

 

 

Atualmente, o auxílio emergencial beneficia 46,5 milhões de pessoas, mas o número de cidadãos vivendo na miséria é superior.

 

 

Conforme o estudo Gênero e raça em evidência durante a pandemia no Brasil: o impacto do auxílio emergencial na pobreza e na extrema pobreza, publicado em abril pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP), o número de pessoas na pobreza e na extrema pobreza soma 61,1 milhões.

 

 

Logo, se o novo Bolsa Família vai contemplar o atual contingente de beneficiários do auxílio emergencial, o custo mensal será de R$ 14 bilhões para um tíquete de R$ 300, ou seja, R$ 42 bilhões de outubro a dezembro.

 

 

Mas, se o governo quiser focar nos 61,1 milhões vivendo na pobreza e na extrema pobreza, o valor passará para R$ 18,3 bilhões por mês, o que exigiria R$ 55 bilhões no último trimestre.

 

 

A ideia do ministro é, além de usar os recursos de programas que seriam descontinuados — como abono salarial e seguro defeso —, ressuscitar o fundo de erradicação da pobreza para custear o novo Bolsa Família.

 

Guedes vem defendendo a utilização de dividendos de estatais e parte dos recursos arrecadados com a privatização para financiar esse fundo.

 

 

Em estudo

 

Outra medida em estudo é voltada para o emprego de jovens que nem estudam e nem trabalham, os chamados “nem-nem”.

 

 

A ideia é reforçar as regras para as grandes companhias cumprirem a cota do programa Jovem Aprendiz e incentivar micro e pequenas empresas a capacitar os jovens por meio do Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e o Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), que serão lançados antes de setembro.

 

 

Pela proposta, o governo vai desembolsar R$ 300 pelo BIP e o empregador, outros R$ 300 por meio do BIQ. Com isso, o jovem deverá receber uma bolsa de R$ 600. A meta é subsidiar, no primeiro ano, 2 milhões de jovens por meio desses dois bônus.

 

 

Com informações do Correio Braziliense

Fotos: divulgação

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