Um clássico da música e do balé mundial, “Dom Quixote” foi encenado na noite desta quarta-feira (12/07) no palco do Teatro Amazonas. A montagem, que integra a programação da Série Encontro das Águas, reuniu a Amazonas Filarmônica – sob a regência do maestro Marcelo de Jesus – e o Ballet Álvaro Gonçalves.
Livremente inspirado na igualmente clássica da obra literária de Miguel de Cervantes, o balé se tornou um repertório de grandes companhias de dança ao redor do mundo. O espetáculo segue com apresentações nesta sexta, sábado e domingo (14, 15 e 16/07), às 20h. Ingressos à venda
No palco do Teatro Amazonas, o Ballet Álvaro Gonçalves apresentou a coreografia original, criada por Marius Petipa e Alexander Gorsky. A Amazonas Filarmônica também executou a música original de Ludwig Minkus. A montagem original estreou em 1869, na Rússia.
“Foi um desafio grande fazer os alunos entenderem esse novo processo, de dançar acompanhando a orquestra. A gente geralmente dança com músicas gravadas. Essa nossa montagem é a original do Teatro Mariinsky, não sofreu adaptações. É um balé muito especial. A gente ri, se emociona”, afirmou Álvaro Gonçalves, bailarino, coreógrafo e proprietário da escola que leva seu nome da qual surgiu a companhia que se apresentou no Teatro Amazonas.
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Diversidade
Esta montagem de “Dom Quixote” tem mais de um elenco. A Belarte Amazonas se reveza com o Ballet Álvaro Gonçalves nas apresentações do balé, que ainda será encenado na sexta (14/07), sábado (15/07) e domingo (16/07), sempre às 20h.
Para o maestro Marcelo de Jesus, idealizador da Série Encontro das Águas e regente do espetáculo, “Dom Quixote” representa a alegria dentro da gama de sensações que as apresentações da série suscitam. A Série Encontro das Águas este ano tem como tema a diversidade.
“O ‘Dom Quixote’ vem nos trazer a alegria dessa diversidade. É um balé que é uma festa. A música é super explosiva, o balé é super explosivo, não tem queda. É o segundo balé clássico que é feito no Amazonas com orquestra, um balé completo”, afirma Marcelo de Jesus.
O maestro também destaca o fato da montagem trazer a célebre coreografia de “Dom Quixote”. “É a coreografia original. Isso é muito importante historicamente porque, assim, a gente entra no rol dos teatros que fazem balé clássico, como o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Então, é o Teatro Amazonas entrando nesse meio do balé clássico”, disse o maestro.
Com informação da Agência Amazonas
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