O domingo de Carnaval levou centenas de cariocas às ruas da cidade. Muitos aproveitaram para se reunir e curtir a folia com os amigos. A proibição dos blocos de rua não tem segurado os foliões em eventos privados.
Foliões se aglomeram nas ruas do Rio de Janeiro. Foto: Lucas Neves/CNN
Pelo segundo dia, a Zona Portuária do Rio foi ponto de encontro para grupos de pessoas que se aglomeram, formando pequenos blocos não permitidos.
Alguns dos locais foram o Boulevard Olímpico, o Morro da Conceição e o Armazém da Utopia.
A decisão de proibir o carnaval de rua na cidade foi anunciada no mês passado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. A medida teve como base o avanço da variante Ômicron, do coronavírus.
Desfile ficou para abril
Na mesma determinação, o município decidiu também adiar o desfile das escolas de samba do grupo especial para o mês de abril, durante o feriado de Tiradentes. Até lá, as autoridades sanitárias acreditam que o cenário epidemiológico deva estar mais favorável.
O decreto que proíbe o desfile dos blocos de rua pelo Rio de Janeiro autoriza a realização de festas em ambientes controlados, onde o acesso das pessoas pode ser permitido apenas mediante a apresentação do passaporte de vacinação contra a Covid-19.
Questionada pela CNN sobre a falta de fiscalização do carnaval de rua, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) afirmou que os agentes possuem dificuldade para conseguir identificar os organizadores dos desfiles dos blocos, o que inviabiliza a aplicação de sanções, como multa.
A pasta afirmou, no entanto, que os agentes públicos estão nas ruas fazendo abordagens com o intuito de orientar e conscientizar os foliões para evitarem aglomerações.
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