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Anvisa autoriza vacina contra Covid da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos



Anvisa autoriza vacina contra Covid da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

16/12/2021




A área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quinta-feira (16) a aplicação da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

 

 

Vacina da Pfizer em versão pediátrica (laranja) e a partir dos 12 anos (roxa) — Foto: Tobias Schwarz/AFP

 

 

 

“Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, a vacina Pfizer-BioNTech, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de idade, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves, potencialmente fatais ou condições que podem ser causadas pelo SARS-CoV-2”, disse o gerente geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes.

 

 

“Verificamos segurança e tolerabilidade, em uma primeira fase. Nela foram aplicadas doses diferentes. Com base no resultado, chegamos à conclusão de que deveriam ser aplicadas 10 microgramas, quantidade inferior à aplicada em adultos”, disse.

 

 

A dosagem para esse público será menor do que a utilizada por maiores de 12 anos.

 

 

O Brasil ainda não tem essas doses ajustadas. O g1 entrou em contato com o Ministério da Saúde sobre as doses ajustadas, mas não obteve respostas até a publicação da reportagem.

 

 

O que se sabe sobre vacina contra Covid-19 em crianças no Brasil

 

 

Em outubro, a Pfizer disse que a vacina é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos.

 

 

A Anvisa alerta que a autorização é baseada nos dados disponíveis até o momento e os resultados são avaliados a todo momento.

 

 

Veja as orientações da agência:

 

A dose para as crianças entre 5 e 11 anos de idade é de 1/3 em relação à formulação já aprovada no Brasil

 

 

Formulação pediátrica é diferente daquela aprovada anteriormente apresentada para o público com mais de 12 anos e, portanto, não pode ser utilizada a formulação de adultos diluída

 

 

A criança que completar 12 anos entre a primeira e a segunda dose, deve manter a dose pediátrica

 

 

Não há estudos sobre a coadministração com outras vacinas - não deve ser administrada com outras vacinas

 

 

Além da área técnica, especialistas das sociedades brasileiras de Infectologia (SBI), de Imunologia (SBI), de Pediatria (SBP), de Imunizações (SBIm) e de Pneumologia e Tisiologia participaram da avaliação.

 

 

Especialista

 

Para o infectologista Renato Kfouri, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações e que participou da avaliação da Pfizer junto à Anvisa, vacinar essa faixa etária é importante para a redução do número de casos graves e mortes causadas pela doença nessa faixa etária.

 

 

“A gente fala que só 0,4% das mortes ocorrem nos menores de 20 anos, mas 0,4% de 600 mil mortes são mais de 2.500 crianças e adolescentes que perderam a vida para a Covid. Em dois anos, esse total de mortes é maior do que todo o calendário infantil. Se somarmos todas as mortes por coqueluche, diarreia, sarampo, gripe, meningite, elas não somam 1.500 por ano. A Covid-19 é uma doença prevenível por vacina que mais mata nossas crianças”, diz.

 

 

Ele reforça que existem justificativas sanitárias, epidemiológicas, de saúde pública para incluir crianças no programa de imunizações. “Claro, desde que as vacinas sejam seguras, com o mesmo critério e rigor que licenciamos para os adultos. Cumprindo esses critérios, não há dúvidas que é importante vacinar essa faixa etária”, completa.

 

 

 

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