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Amazonas tem déficit de residentes médicos, aponta estudo da USP 



Amazonas tem déficit de residentes médicos, aponta estudo da USP 

30/12/2024




 

Foto: Divulgação/Secom

 

Com uma população de 3,9 milhões de pessoas, o Amazonas registra apenas 10,23 médicos residentes por 100 mil habitantes, uma das médias mais baixas do país. Os dados são do estudo “Panorama da Residência Médica: Oferta, Evolução e Distribuição de Vagas”, divulgado pela Universidade de São Paulo (USP), que destaca a desigualdade na distribuição de programas de residência médica no Brasil.  

 

Enquanto a região Sudeste concentra 49,5% das vagas de residência, o Norte, onde o Amazonas está inserido, apresenta uma média geral de apenas 9,61 residentes por 100 mil habitantes, contrastando com índices superiores de regiões como o Sul (25,56) e o Centro-Oeste (21,69).  

 

Disparidades regionais


O estado conta atualmente com 63 programas de residência médica, número insuficiente para atender à sua população. Em comparação, São Paulo, no Sudeste, possui 1.340 programas e uma média de 32,47 residentes por 100 mil habitantes. “Dadas as proporções e diferenças regionais, a disparidade é enorme e exige soluções, como a criação de novos programas, para reduzir a discrepância entre vagas de graduação e de residência”, afirmou Karen Ribeiro, diretora da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Manacapuru.  

 

Atenção básica e novos programas no estado


A residência médica é uma etapa essencial na formação do profissional, permitindo sua especialização. Entre as áreas de maior relevância está a Medicina da Família e Comunidade, voltada à atenção básica, prevenção e diagnóstico de doenças.  

 

No Amazonas, uma iniciativa promissora é o novo programa de residência da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Manacapuru, autorizado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Com início em 2025, o programa oferecerá 10 vagas iniciais para a especialidade de Medicina da Família e Comunidade, com planejamento para expansão nos próximos anos.  

 

Os alunos residentes receberão uma bolsa-auxílio de R$ 4.106,09, além de um auxílio-moradia de R$ 8.000,00, totalizando R$ 12.106,09 mensais durante os dois anos de duração do curso.  

 

*Fonte: Assessoria

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