
Foto: Divulgação
O Amazonas registrou quatro óbitos por vírus respiratórios nas primeiras seis semanas de 2025, de acordo com o Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios divulgado, nesta terça-feira (11/02), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas - Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). Entre os casos fatais, três foram causados por covid-19 e um por parainfluenza. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando houve 25 óbitos, houve uma queda de 84% nas mortes relacionadas a vírus respiratórios.
No período de 1º de janeiro a 8 de fevereiro de 2025, foram notificados 375 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado, dos quais 131 foram confirmados como sendo causados por vírus respiratórios. O número representa uma redução de 28,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 183 casos de SRAG devido a vírus.
Os dados apontam que, nas últimas três semanas (de 19/01 a 08/02), a faixa etária mais afetada foi a de idosos com 60 anos ou mais (30,5%), seguida por bebês com menos de um ano (27,5%). Os demais grupos atingidos incluem crianças de 1 a 4 anos (13%), adultos entre 40 e 59 anos (10,7%), jovens de 20 a 39 anos (9,2%), crianças de 5 a 9 anos (6,9%) e adolescentes de 10 a 19 anos (2,3%).
Os principais vírus identificados nas amostras laboratoriais encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) foram o coronavírus SARS-CoV-2 (72,2%), rinovírus (27,3%), adenovírus (6,2%), influenza A (1,3%), influenza B (1,1%) e vírus sincicial respiratório (1,1%).
Rede de Assistência e Medidas de Prevenção
Para conter o avanço das doenças respiratórias, a SES-AM reforça a importância da triagem de sintomáticos respiratórios, da testagem rápida para covid-19, da realização de exames laboratoriais e de imagem, além do tratamento adequado conforme o quadro clínico do paciente. A rede estadual conta com 17 unidades de referência para atendimento.
As autoridades de saúde alertam para a importância da prevenção, com medidas como higienização frequente das mãos, uso de máscaras para pessoas sintomáticas e grupos de risco, além da vacinação contra covid-19 e influenza. O distanciamento de crianças menores de seis meses de ambientes de risco também é recomendado para evitar a transmissão dos vírus respiratórios.
*Fonte: Secom
|