Um grupo de 14 remadores e remadoras irá representar o Amazonas no XXV Encontro Sul-Americano de Remo Master que acontece nos dias 29, 30 de abril e 1º de maio na raia da Universidade de São Paulo (USP).
Em toda a história do remo olímpico no Amazonas, essa é a primeira vez que o Estado participará de uma competição de nível internacional.
A equipe que representará o Amazonas é a do Amazônia Clube de Regatas (ACR), que reúne competidores com idade entre 30 e 74 anos, uma prova de que o esporte, apesar das dificuldades e do pouco incentivo dos governos locais, ainda sobrevive e está de portas abertas para receber pessoas de todas as idades interessadas em conhecer a prática esportiva.
Atletas custeam despesas
A turma do Amazônia Clube de Regatas embarcou para São Paulo nesta quarta-feira (27), levando na bagagem foco e determinação para competir em 14 provas de diversas modalidades do remo olímpico.
As despesas estão sendo custeadas pelos próprios atletas que buscam com a competição divulgar como o esporte é praticado na principal capital da Amazônia.
O clube vem treinando forte há oito meses e, desde fevereiro deste ano, os preparativos se intensificaram com trabalhos nas águas do Rio Negro e de força e resistência, praticados na própria academia do clube que fica localizada nas dependências da sede da Federação Amazonense de Remo, na Praia da Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
“Estávamos treinando para o sul-americano que ia ocorrer em 2020, mas com a pandemia, as competições foram suspensas e quando o calendário dos eventos foi retomado, refizemos nosso planejamento e começamos os treinos”, explicou o presidente do Amazônia Clube de Regatas, Manuel Zumaeta.
O ACR reúne atletas experientes em competições pelo País e alguns novatos em disputas nacionais.
Outra novidade, além da estreia em regatas internacionais, será a disputa das provas que ocorrerão com o barco 8W misto, composto por quatro mulheres e quatro homens.
“Essa é a primeira vez que vamos competir nesse barco e será uma experiência incrível. Fizemos treinos inclusive em dias de chuva, quando a água do Rio Negro está mais agitada, mexida, porque sabemos que na raia da USP a água não é tão tranquila como a que temos aqui em Manaus na maioria das vezes”, disse Zumaeta.
Com informação da Acritica
|