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Amazonas ganhou três novos regramentos de pesca beneficiando 5,8 famílias



Amazonas ganhou três novos regramentos de pesca beneficiando 5,8 famílias

06/01/2022




Com três novos regramentos de pesca no Amazonas, no ano de 2021 o estado passa a contar com 34 áreas ordenadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), beneficiando mais de 5,8 mil famílias e 10,2 mil pescadores.

 

 

 

As regiões que estabeleceram regras para o manejo dos ambientes aquáticos em 2021 foram o Complexo Hídrico do Setor Macopani, o Lago do Caiau e o Rio Tupana, que abrangem os municípios de Fonte Boa, Japurá, Maraã, Tonantins, Uarini, Tabatinga, Borba, Careiro e Manaquiri.

 

 

As Instruções Normativas (IN) que definem estes regramentos são as de nº 01, 02 e 03/2021, publicadas no Diário Oficial Eletrônico do Estado (DOE), nos dias 7 de julho, 11 e 30 de agosto, respectivamente. Juntas, as normativas beneficiam 17 comunidades, 195 famílias e 404 pescadores.

 

 

 

De 2019 a 2021

 

Na gestão do governador Wilson Lima, foram firmados 10 novos acordos de pesca, que ampliaram o número de beneficiados para mais 55 comunidades, 1.198 famílias e 1.755 pescadores.

 

 

Agora, as 34 áreas ordenadas pela Sema contemplam juntas 305 comunidades, 5.815 famílias e 10.648 pescadores, ao todo.

 

 

Complexo Hídrico do Setor Macopani

 

A Instrução Normativa n° 01/2021 estabelece regras para o manejo de ambientes aquáticos do Complexo Hídrico do Setor Macopani. Localizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, a qual abrange os municípios de Fonte Boa, Japurá, Maraã, Tonantins e Uarini.

 

 

O acordo na área prevê o ordenamento de 91 lagos, situados em nove comunidades, beneficiando diretamente 81 famílias e 360 moradores do entorno da RDS Mamirauá.

 

 

Lago do Caiau

 

O acordo de pesca para o Lago do Caiau, em Tabatinga (distante 1.108 quilômetros de Manaus) foi regulamentado na Instrução Normativa n° 02/2021.

 

 

Entre os beneficiados pela resolução estão ribeirinhos das comunidades de Bom Futuro, Araçari, Teresina III e Teresina IV.

 

 

O acordo também torna proibida a captura de tambaqui para comercialização, pelos próximos três anos na região.

 

 

Também não será permitida a pesca do pirarucu, exceto, capturas acidentais de “bodecos” (pirarucus menores que 150 cm), sendo permitido o consumo destes pelos pescadores na comunidade e proibido o transporte e a comercialização em outras localidades.

 

Rio Tupana

 

 O acordo de pesca do rio Tupana abrange os municípios de Borba, Careiro e Manaquiri. A Instrução Normativa (IN) n° 03/2021 estabelece regras para o manejo dos ambientes aquáticos nas áreas de entorno das RDS Igapó-Açu e Matupiri, contemplando as comunidades de São Francisco, Santa Izabel e São Pedro.

 

 

Ao todo, 41 lagos e igarapés foram zoneados, a fim de ordenar as atividades pesqueiras na localidade.

 

 

Estão sendo diretamente beneficiadas 20 famílias e 56 pescadores, que dependem do rio e seus afluentes para subsistência e geração de renda.

 

 

Protagonismo comunitário

 

Acordos de pesca são ferramentas para garantir a proteção dos recursos pesqueiros e evitar conflitos entre pescadores. Por isso, durante todo o processo de construção destes regramentos, as comunidades locais são consultadas.

 

 

Os acordos são realizados em quatro etapas: sensibilização, construção de regras de uso, zoneamento de ambientes aquáticos e validação.

 

 

Para a construção dos acordos, cada uma das comunidades envolvidas é ouvida, para que o acordo contemple o interesse de todos, dividindo os ambientes aquáticos em espaços com objetivos de comercialização, subsistência e preservação.

 

 

O acordo de pesca deverá passar por uma avaliação a cada três anos ou quando houver necessidade após sua implantação.

 

 

 

Com informação da Agência Amazonas

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