Mais 17 chefes da Receita Federal anunciaram saídas dos cargos de chefia do órgão. Desta vez, os servidores da Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação (Copei) pediram exoneração nesta quinta-feira (23/12).
O órgão é fundamental no combate à sonegação, lavagem de dinheiro e crimes financeiros.
Os auditores tomaram a decisão após inúmeras audiências virtuais promovidas pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) ocorridas nesta quinta-feira.
A revolta e indignação da categoria vem em razão da não regulamentação do bônus de eficiência — um benefício que é bastante criticado entre os demais servidores do Ministério da Economia, que não têm o mesmo privilégio.
Ao todo, quase 700 servidores já largaram os cargos de chefia do órgão desde a aprovação do Orçamento de 2022, ocorrido na última terça-feira (21).
A peça contempla apenas policiais federais para as questões de aumento salarial, reestruturação e estruturação de carreiras - para a polícia penal federal.
Profissionais se sentiram traídos
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi quem correu atrás da verba para a categoria, numa tentativa de reaproximação com a base aliada
As relações dos policiais com o chefe do Executivo ficaram estremecidas desde 2019, quando os profissionais de segurança pública se sentiram "traídos" com a Reforma da Previdência.
Em diversos trechos do texto, como a questão da aposentadoria e reajuste dos salários, bem como a estruturação da carreira, são os pontos de maior divergência e animosidades com os servidores.
Com informação da Agência Brasil
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