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30 sequelas e sintomas persistentes da Covid-19



30 sequelas e sintomas persistentes da Covid-19

11/05/2022




A infecção pela Covid-19 até pode ser assintomática, mas isso não a impede de deixar marcas. De acordo com as informações mais recentes, são aqueles pacientes que tiveram a doença em níveis mais graves que possuem maior probabilidade de ficar com prevalência de sintomas e sequelas após serem contagiados com o SARS-CoV-2.

 

 

 

Pessoas com casos mais leves da doença têm relatado dificuldades nas semanas ou meses seguintes à infecção.

 

 

“Ainda não tivemos tempo suficiente para perceber como vai ser esta evolução”, diz à CNN Portugal Andreia Leite, professora na Escola Nacional de Saúde Pública, que trabalha em um estudo que irá avaliar a persistência da ‘covid longa’ em Portugal.

 

 

“A condição pós-covid é um diagnóstico de exclusão”, assinala ainda a investigadora. “Se alguém teve covid e começa com determinado sintoma é preciso perceber se é, de fato, está a justificação, até porque existe um conjunto de outras causas para estes vários sintomas, o que torna a abordagem mais difícil”, resume.

 

 

A própria nomenclatura de “covid longa” não levanta consensos: um estudo publicado na The Lancet Respiratory Medicine, já no início deste mês, refere que, dado o espectro de sintomas que podem ocorrer e persistir após a infecção da Covid-19, e podem afetar diferentes órgãos e sistemas do organismo, “é essencial concordar na nomenclatura e definição” para avaliar a sua incidência, subtipos e gravidade.

 

 

Sequelas e sintomas

 

Segundo uma revisão de estudos sobre a ‘long covid’, que estima que as sequelas da doença a longo prazo terão um impacto substancial na saúde pública, existem mais de 50 sintomas distintos relatados pós-infecção por covid-19, sendo os mais prevalentes a fadiga e dificuldades respiratórias, seguidas por perturbações do olfato e paladar, cefaleias, dor no peito, névoa mental e perda de memória, bem como perturbações do sono.

 

 

Confira uma lista de 30 dos sintomas 

 

*Fadiga

*Dor de cabeça

*Dificuldades respiratórias

*Dor de garganta

*Lesões pulmonares

*Dor no peito

*Tosse persistente

*Dor muscular e articular

*Ansiedade

*Depressão

*Insônias

*Dificuldade de concentração

*Névoa mental

*Perda de memória

*Perda de olfato

*Perda de paladar

*Irritações cutâneas

*Perda de apetite

*Vômitos

*Dor abdominal

*Refluxo gastroesofágico

*Diarreia

*Incontinência urinária e fecal

*Alterações no ciclo menstrual

*Queda de cabelo

*Arrepios

**Suor abundante

*Arritmias e palpitações cardíacas

Inflamação do miocárdio

*Edema dos membros

 

A “condição pós-covid”

Bernardo Gomes, médico de Saúde Pública, lembra a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera “condição pós-covid” os sintomas que surgem três meses após infecção, que duram pelo menos dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo.

 

 

Para o especialista, é importante, em termos de sequelas, dissociar aquelas que são efetivamente decorrentes da Covid-19 e outras que possam surgir de circunstâncias de doença mental ou até decorrentes de alterações de estilos de vida determinados pelas medidas pandêmicas.

 

 

Segundo os estudos mais recentes, sintomas pós-covid são mais comuns em adultos do que em crianças e mais habituais em doentes não vacinados do que em pessoas que tomaram a vacina.

 

 

“E há outra circunstância: pessoas que podem não ter nada na fase pós-aguda e aparecem com quadros, passado algum tempo, que se encaixam na possibilidade de long covid”, acrescenta Bernardo Gomes.

 

 

Entre as sequelas mais comuns da Covid-19, o médico aponta fadiga, dificuldade respiratória e disfunção cognitiva. “No entanto, temos outros quadros de afecção do sistema nervoso.

 

 

Na prática, as suas consequências traduzem-se em alterações inesperadas do ritmo cardíaco, arritmias, disfunções do sistema digestivo que persistem”. O médico lembra ainda que há doenças cujo número de casos parece ter aumentado no pós-covid, nomeadamente a diabetes, fenômeno que se considera agora estar ligado a uma resposta autoimune exacerbada ao SARS-CoV-2, mas que ainda terá de ser devidamente aprofundado.

 

 

 

Com informação do CNN Brasil

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