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O treinador de jiu-jitsu suspeito de estupro de vulnerável e exploração sexual, e preso em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, coagiu vítimas e testemunhas, segundo a polícia. A informação consta na decisão da Justiça do Amazonas que determinou a prisão temporária de Alcenor Alves na sexta-feira (22).
O nome do treinador também foi confirmado pela Polícia Civil do Amazonas. Conforme o órgão, as vítimas seriam os próprios alunos, entre crianças e adolescentes. O g1 tenta contato com a defesa dele, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem.
Conforme o delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, o suspeito planejava fugir para Dubai. Quando foi preso, segundo a Polícia Civil, ele participava de uma competição como treinador de crianças e adolescentes.
Em nota, a escola de jiu-jitsu em que ele atua lamentou o caso e afirmou que aguarda o desenrolar da investigação.
A Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Profissional (FAJJPRO), emitiu uma nota onde repudia as graves denúncias e as provas que foram colhidas contra as vítimas. A Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Esportivo (FAJJE) reafirmou que não compactua com qualquer conduta que contraria a lei, ética e os valores que sustentam a prática do esporte.
O que disse a escola em que o treinador atua
"Diante das notícias e dos últimos acontecimentos que envolveram o nosso diretor técnico de alto rendimento Alcenor Alves e da nossa escola, viemos ao público e a comunidade do JIU-JITSU informar que estamos no mercado desde 03/2017 e sempre pautamos pelos pilares e princípios do jiu-jitsu, a nossa escola é referência no ensino da formação de campeões, hoje a escola conta com um corpo de 6 (seis) professores graduados entre a faixa marrom e preta que trabalham diariamente no ensino do jiu- jitsu e nunca fomos alvo de denúncias sobre qualquer fato que venham denegrir ou ameaçar a integridade das pessoas. Somos uma escola em pleno crescimento no esporte que preza inclusive a integração das famílias diariamente próximo ao nosso tatame.
Lamentamos profundamente o ocorrido, estamos aguardando o desenrolar da justiça para que caso seja confirmado as denúncias o responsável que praticou os crimes seja punido no rigor da lei."
*Fonte: G1 AM
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