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Foto: Divulgação
A greve de motorista e cobradores do transporte coletivo de Manaus segue pelo segundo dia consecutivo.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Manaus, Givancir Oliveira, afirma que não houve avanço nas negociações com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) nem com a Prefeitura de Manaus.
Os rodoviários reivindicam 12% de reajuste salarial, aumento no valor da cesta básica, gratificação de R$ 1.200 para motoristas que atuam em dupla função e a manutenção dos cobradores nos coletivos. De acordo com Givancir, a proposta apresentada pela Prefeitura foi rejeitada por não atender às demandas da categoria.
“A paralisação de hoje foi só um aquecimento. A greve começa mesmo a partir de amanhã, já que até agora nem Sinetram, nem Prefeitura se manifestaram com propostas satisfatórias”, disse o sindicalista em entrevista nessa terça-feira (15)
Segundo ele, a proposta do município previa a retirada de 33% dos cobradores ainda este ano, o que foi prontamente recusado. Já o reajuste salarial oferecido, de 5%, também foi rejeitado pela categoria.
A paralisação de quarta-feira (16) seguirá os parâmetros estabelecidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT 11), que determina a circulação de 70% da frota nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h) e de 50% nos demais períodos. O descumprimento pode gerar multa de R$ 60 mil por hora.
Sinetram se posiciona
Em nota, o Sinetram informou que participou de uma reunião com representantes da Prefeitura e do Sindicato dos Rodoviários na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). Entre os temas discutidos, estiveram a retirada gradual dos cobradores, alinhada ao processo de modernização da bilhetagem eletrônica e aos compromissos firmados com o Ministério Público.
A entidade reforçou que mantém o compromisso com o diálogo e busca alternativas que conciliem a valorização dos trabalhadores com a sustentabilidade do transporte público, respeitando as condições econômicas do setor e os serviços prestados à população.
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