30/12/2025

Foto: Divulgação / UEA

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) divulga as oficinas, espetáculos e diálogos formativos gratuitos, todos com foco na inclusão social e na metodologia de Augusto Boal. O projeto “Oficinas formativas em Teatro do Oprimido: possíveis experimentações para narrativas (auto) biográficas no ensino de ciências e a vida” está transformando a cena cultural no interior do Amazonas.

Contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), a iniciativa do coletivo Allegriah percorre a capital do Amazonas, Manaus, e os municípios de Novo Airão, Coari, Rio Preto da Eva e Iranduba, promovendo a arte como ferramenta de emancipação social. Utilizando a metodologia do mestre Augusto Boal, o projeto busca converter o espectador passivo em “espect-ator”, incentivando o protagonismo diante das realidades sociais. Sob a coordenação de Jackeline Monteiro, a ação une a pesquisa acadêmica na UEA à prática artística, atendendo desde crianças e idosos até Pessoas com Deficiência (PcDs).

Como parte da programação formativa, o coletivo realiza nesta segunda-feira (29/12), às 10h (horário de Manaus), uma live especial com o tema “O teatro na sociedade”. O encontro reuniu três especialistas e artistas-professoras doutoras do grupo de pesquisa VIDAR em In-tensões da UEA: Mônica Costa, Caroline Barroncas, Mônica Aikawa. A transmissão ocorreu pelo canal JM Arte, Literatura e Produção Cultural, no YouTube, e pode ser acessada diretamente pelo link: Assista aqui.

Após passar por Novo Airão e Manaus, onde encerrou o ciclo de 2025 com o espetáculo “Um sonho de Natal”, o projeto segue, em janeiro de 2026, para as seguintes localidades: Iranduba (Lar Terapêutico Ágape); Rio Preto da Eva (Centro de Reabilitação Ismael Abdel Aziz); Coari (parcerias com artistas locais). Além das oficinas, o projeto abre inscrições, ainda em dezembro, para monitores aprendizes, oferecendo formação em áreas como produção cultural, fotografia e social media, fortalecendo a cadeia produtiva da cultura no estado.

O projeto conta com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, via Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC), e do Governo Federal, por meio da Política Nacional Aldir Blanc. Entre os parceiros estão a Escola de Egressos, o grupo de pesquisa “Vidar em In-tensões”, a Fundação Almerinda Malaquias e prefeituras locais.

*Fonte: UEA