Foto: Divulgação/Seas e Divulgação/Sejusc
MANAUS (AM) - Uma força-tarefa foi enviada pelo Governo do Amazonas para o município de Nhamundá na manhã desta segunda-feira (15), para ajudar as vítimas do incêndio que atingiu 14 casas durante a madrugada. Uma criança de 3 anos morreu, duas pessoas ficaram feridas e outras 60 estão desabrigadas.
As investigações iniciais sugerem que o incêndio pode ter sido causado por um curto-circuito em uma tomada de uma das casas afetadas. As famílias desabrigadas foram acolhidas em três escolas municipais.
O envio das equipes integradas pela Defesa Civil e secretarias de Assistência Social (Seas) e Justiça e Cidadania (Sejusc), foi uma determinação do governador Wilson Lima. O município fica a 383 quilômetros de Manaus. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) também está fornecendo suporte.
"Eu me solidarizo com as famílias atingidas pelo incêndio e lamento profundamente a perda da vida de uma criança. Conversei com a prefeita Marina Pandolfo e acionei toda a estrutura do Governo do Estado para dar o suporte necessário ao município; e para que essas pessoas possam se recuperar dessa tragédia. Nossa prioridade é garantir que todos recebam a assistência necessária neste momento difícil”, disse o governador.
No total, 14 servidores da Defesa Civil, Sejusc e Seas estão no município para auxiliar com suprimentos e assistência imediata, apoio psicossocial, além de levantar as necessidades dos atingidos.
“A determinação por parte do governador Wilson Lima é, primeiramente, priorizar a questão da saúde mental, psicológica, todo apoio assistencial a essas famílias. E, posteriormente, o levantamento do impacto, para que o Governo do Estado possa oferecer ajuda humanitária para minimizar os danos decorrentes desse incêndio”, disse o secretário da defesa civil, Coronel Francisco Máximo.
A força-tarefa continuará atuando em Nhamundá até que todas as necessidades emergenciais das famílias sejam atendidas, e um plano de recuperação a longo prazo seja estabelecido.
“Nossas equipes embarcaram e, no local, vamos definir a assistência que daremos às famílias desabrigadas, além da entrega de cestas básicas, vamos avaliar qual será a melhor alternativa para a solução de moradia das pessoas que perderam suas casas, por exemplo”, disse a secretária de Assistência Social, Kelly Patrícia.
Cidadania
A Sejusc enviou uma equipe multidisciplinar para atuar na cidade. Os sete servidores vão trabalhar na identificação das famílias, com levantamento das necessidades primárias, além de providenciar documentação para que as vítimas possam ter acesso a benefícios posteriores. Entre os profissionais estão: assistente social, psicólogo, técnicos de enfermagem e cidadania. A secretária executiva de Direitos da Criança e Adolescente (Sedca), Rosalina Lobo, está à frente da equipe.
“Pela Sejusc faremos o atendimento psicossocial, assim como, também, o levantamento da documentação necessária que essas pessoas, com certeza, perderam durante esse incêndio. Nesse primeiro momento, faremos o levantamento da necessidade e, após medirmos esses impactos, as equipes trabalharão com suas equipes finalísticas”, disse a secretária da Sejusc, Jussara Pedrosa.
Com informações da Secretaria de Comunicação.
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