A reunião da “Iniciativa de Bioeconomia do G20, que acontece no Centro Cultural Vasco Vasquez, em Manaus, realizará, nesta sexta-feira (21), a última plenária com os representantes dos 20 países mais ricos do mundo para a divulgação da Carta de Manaus.
Foto: divulgação
O documento final do encontro deverá tratar dos eixos temáticos sobre pagamentos por serviços ecossistêmicos e de resíduos e economia circular, temas que estão sendo discutidos desde a última segunda-feira, quando a reunião foi aberta em Manaus.
Presidente da Iniciativa e secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador André Corrêa do Lago, disse que a expectativa é de sair de Manaus com princípios claros sobre o que é a bioeconomia e em quais base ela poderá ser “ativada” pelos países mais ricos em suporte dos países emergentes.
Conforme o embaixador, atualmente a bioeconomia movimenta US$ 4 trilhões, mas o potencial já levantado pelos especialistas é de mais de US$ 34 trilhões, o que representaria mais de um terço de toda a riqueza produzida atualmente.
André Corrêa do Lago não soube dizer qual a perspectiva dos países ricos aportarem recursos para ativar esse potencial da bioeconomia nos “emergentes”, mas ressaltou que as ideias do Brasil para essa economia do futuro foram muito bem aceitas pelos representantes dos países que vieram a Manaus.
A expectativa do Governo Brasileiro é que em novas rodadas e cúpulas do G20, que neste ano é presidido pelo Brasil, os países avancem para a definição de recursos a serem investidos e quais iniciativas serão beneficiadas.
A reunião dos representantes dos países do G20 foi fechadas, uma vez que discutem temas que envolvem segurança nacional, mas o RealTime1 apurou que foi muito bem recebida durante a plenária da última quarta-feira a apresentação e os pedidos de recursos feito pelo Instituto Mamirauá, que administra a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no município de Tefé, região do Médio Solimões.
Os representantes dos países mais ricos ficaram, segundo uma fonte ouvida pelo RealTime1, com o programa de Manejo e pesca sustentável do pirarucu da Amazônia, o “Arapaima Gigas“.
Com informação do Real Time
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