Entenda como atuava grupo que executou advogado em MT

 
Entenda como atuava grupo que executou advogado em MT

28/05/2025



A investigação da Polícia Federal sobre a morte do advogado Roberto Zampieri em Cuiabá (MT), em 2023, levou à descoberta de uma organização criminosa empresarial envolvida com espionagem e assassinatos sob encomenda – e com a participação de militares ativos e da reserva.

 

Cinco suspeitos foram presos nesta quarta-feira (28) em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin.

 

A investigação dessa morte levou, também, à descoberta de um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso – e, em seguida, à identificação de suspeitas também no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

O grupo criminoso, de acordo com a PF, se autodenominava "Comando C4" – ou "Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos".

 

As informações já divulgadas não permitem saber se alvos desses cargos foram, de fato, espionados – ou se a tabela era apenas uma "previsão".

 

O planejamento previa, ainda, locação de imóveis e "utilização de garotas e garotos de programas como iscas".

 

Há, também, menção ao uso de perucas e bigodes como disfarce, e o acionamento de dois drones.

 

Caso Zampieri


O advogado Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório, em dezembro de 2023.

 

Ele foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do passageiro, e fugiu em seguida. Segundo a Polícia Militar, o advogado saía do escritório que trabalhava quando o crime aconteceu.

 

O delegado da Polícia Civil, Nilson Farias, disse que o atirador aguardava o advogado na frente do escritório e que a vítima tinha um veículo blindado há mais de 5 anos.

 

*Fonte: g1 AM

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