Desemprego fica em 5,6% em setembro e repete mínima histórica, diz IBGE

 
Desemprego fica em 5,6% em setembro e repete mínima histórica, diz IBGE

31/10/2025



A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre móvel encerrado em setembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Esse foi o terceiro trimestre móvel consecutivo em que o índice permaneceu em 5,6%, repetindo a mínima histórica do indicador, iniciado em 2012. No mesmo período de 2024, a taxa estava em 6,4%.

 

Ao todo, 6,045 milhões de pessoas estavam sem emprego no país — o menor número já registrado na série histórica. Esse resultado representa uma queda de 3,3% (menos 209 mil) em relação ao trimestre anterior e de 11,8% (menos 809 mil) na comparação com o mesmo período de 2024.

 

A população ocupada permaneceu estável em 102,4 milhões, mas ainda em nível recorde, crescendo 1,4% no ano (um avanço de 1,4 milhão de pessoas empregadas).

 

O nível da ocupação — proporção de pessoas ocupadas no total da população em idade de trabalhar — ficou em 58,7%, estável no trimestre e 0,3 ponto percentual (p.p.) acima do registrado um ano antes.

 

Formalização cresce e bate novo recorde


O número de trabalhadores empregados no setor privado atingiu 52,7 milhões no trimestre encerrado em setembro, o maior contingente da série histórica — ainda que sem variações significativas em relação às comparações temporalmente próximas.

 

Desse total, os empregados com carteira assinada (excluindo domésticos) chegaram a 39,2 milhões — novo recorde do IBGE — com estabilidade no trimestre e alta de 2,7% (mais 1 milhão de trabalhadores) em 12 meses.

 

Já os empregados sem carteira ficaram em 13,5 milhões, números estáveis no trimestre e 4,0% abaixo do registrado no ano anterior (menos 569 mil pessoas). No setor público, o contingente chegou a 12,8 milhões de pessoas, o que significa uma alta de 2,4% no ano.

 

A informalidade alcançou 37,8% da população ocupada — o equivalente a 38,7 milhões de trabalhadores — mantendo o mesmo nível do trimestre anterior e abaixo do visto em setembro de 2024 (38,8%).

 

Entre os informais, os trabalhadores por conta própria somaram 25,9 milhões, números considerados estáveis no trimestre e 4,1% acima do ano passado (mais 1 milhão).

 

Renda real e massa salarial também registram máximas


O rendimento médio real habitual atingiu R$ 3.507, maior valor da série histórica, se mantendo estável no trimestre e 4% acima do registrado um ano antes. A massa de rendimento real totalizou R$ 354,6 bilhões, novo recorde histórico, com alta anual de 5,5% (mais R$ 18,5 bilhões).

 

Na comparação trimestral, apenas uma categoria de ocupação teve aumento no rendimento: alojamento e alimentação (5,5%, ou mais R$ 122), com estabilidade nas demais.

 

Por outro lado, em comparação ao trimestre de julho a setembro de 2024, houve aumento em cinco categorias:

 

Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,5%, ou mais R$ 134);


Construção (5,5%, ou mais R$ 145);


Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,9%, ou mais R$ 184);


Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,3%, ou mais R$ 199);


Serviços domésticos (6,2%, ou mais R$ 79).


Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

 

*Fonte: G1 AM

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