11/03/2025

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O Amazonas registrou 646 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas primeiras dez semanas de 2025, sendo 206 confirmados por vírus respiratórios. O número representa uma queda de 22,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 265 casos da doença causada por vírus.

O número de óbitos também teve redução expressiva. De 1º de janeiro a 8 de março deste ano, foram registradas 12 mortes por vírus respiratórios, sendo 10 por Covid-19, uma por parainfluenza e uma por rinovírus. Em 2024, no mesmo período, foram contabilizadas 30 mortes por SRAG de origem viral, o que representa uma queda de 60%.

Entre 16 de fevereiro e 8 de março, as faixas etárias mais afetadas foram pessoas com 60 anos ou mais (30,1%), bebês com menos de um ano (23,3%) e crianças de 1 a 4 anos (15,5%). Também houve registros entre adultos de 20 a 39 anos (10,7%), pessoas de 40 a 59 anos (10,2%), crianças de 5 a 9 anos (7,3%) e jovens de 10 a 19 anos (2,9%).

Os principais vírus identificados em amostras laboratoriais foram rinovírus (48,9%), coronavírus SARS-CoV-2 (34%), influenza B (11,5%), adenovírus (8,1%) e influenza A (2,8%). Os dados são do mais recente Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios, divulgado nesta segunda-feira (10) pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas - Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). O documento está disponível no site www.fvs.am.gov.br.

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, destacou a importância da rede de assistência hospitalar no controle da SRAG, com triagem de pacientes sintomáticos, testagem rápida, exames laboratoriais e de imagem, além de tratamento conforme o quadro clínico.

A SES-AM reforça que, ao apresentar sintomas gripais, é essencial beber bastante água, usar máscara e buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Em casos mais graves, a recomendação é procurar atendimento hospitalar. O estado conta com 17 unidades de referência para o atendimento de SRAG.

Para prevenir as síndromes respiratórias, a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, orienta a população a manter a higienização das mãos, praticar a etiqueta respiratória e evitar aglomerações. O uso de máscara é recomendado para sintomáticos, profissionais de saúde e pessoas em contato com grupos de risco. Além disso, a vacinação contra Covid-19 e Influenza segue disponível em todo o estado para os públicos elegíveis.

*Fonte: Secom