Casos de esporotricose em humanos chegam a 751 no Amazonas

 
Casos de esporotricose em humanos chegam a 751 no Amazonas

27/08/2024



Foto: Divulgação

 

MANAUS/AM - O número de casos de esporotricose em humanos subiu para 751, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (27) pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES).

 
Ao todo, desde janeiro, foram notificados 1.072 casos de esporotricose humana. Há ainda 170 em investigação e não ocorreram óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (719), Presidente Figueiredo (20), Barcelos (7), Urucurituba (4) e Careiro (1).


Esporotricose animal


Em Manaus, de janeiro a 27 de agosto, foram notificados 2.027 casos de esporotricose animal, sendo 1.507 confirmados, em tratamento 870. Foram registradas 631 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é de gatos (97,7%), seguidos de cães (2,3%). Os animais envolvidos são, em maioria (66%), machos.


GT Esporotricose


Além da FVS-RCP, fazem parte do GT as seguintes instituições: Fundação de Medicina Tropical - Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Fundação Hospitalar de Dermatologia Tropical e Venereologia "Alfredo da Matta" (Fuham), Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Amazonas (CRMV-AM) e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Manaus.


A doença


A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.


A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo. Em caso de suspeita de esporotricose humana, procurar uma unidade de saúde.


Os animais podem transmitir a doença para humanos e outros animais por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.

 

*Com informações da Secom

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