06/07/2024

Em audiência pública esta semana na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas da Câmara dos Deputados para tratar sobre a seca severa que se aproxima no Amazonas, representantes dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social afirmaram que estão articulando medidas para salvaguardar a população dos municípios afetados e os povos indígenas para que não sejam prejudicados com a estiagem.

O debate foi encabeçado pelo deputado federal Sidney Leite (PSD) que relembrou a recente seca histórica que atingiu o Estado e a pior em 120 anos, ocorrida em 2023. As projeções meteorológicas é que este cenário vá se repetir neste ano.

Representando o Ministério da Saúde, Vanderson Brito disse que a pasta atua para garantir a segurança alimentar e o acesso à água potável e que está sendo feito, internamente, um planejamento mais estratégico e antecipado para poder atender a todos os prejudicados.

“Essa articulação junto aos Estados e municípios é muito importante porque, no mesmo rio que a gente tem população indígena a gente tem população tradicional, ribeirinha, pescadores que precisam desse suporte. Eu acredito que, atuando de forma conjunta nessa articulação que a gente já vem desenvolvendo, nesse processo de organização que a Casa Civil encabeça, organizando essas instituições, colocando-as no mesmo patamar de discussão e compreendendo as competências de cada uma, a gente consegue se antecipar para uma resposta mais efetiva durante a seca de 2024”, disse.

Saques anticipados

Cinthia Barros, do Ministério do Desenvolvimento Social, ressaltou que os saques antecipados do Bolsa-Família, além da gestão e monitoramento diferenciado do programa para a população afetada, são algumas das ações direcionadas à população amazonense.

“Tem toda uma transformação de logística do Bolsa-Família para as pessoas que estão em emergência. Além disso, tem todo um trabalho junto com as coordenações estaduais e municipais do Bolsa-Família para garantir que o benefício chegue, de fato, ao cidadão, adiantou.”

O Ministério do Desenvolvimento Social coordena três frentes de atenção às populações impactadas por emergências: o trabalho com famílias, o acolhimento e o eixo de benefício e transferência de renda.

Com informações da rádio Senado